quinta-feira, novembro 4

Um dia que bebi

Depois de 14 horas initerruptas de trabalho, cheguei em casa, tirei os sapatos, deixei em algum canto que nem sei onde e abri uma gelada cerveja, e mais uma, e mais uma, sentada no sofa, ouvindo um samba de raiz e na compania de amigos.

E estou escrevendo, depois de 1,5 litros, será que devo?

O que tive de aprendizado hoje, para além de cuidar das minhas contas como cuido das coisas do meu trabalho?
Ahh, não preciso aprender, deixe a vida me levar, para que tantos planos, tanta organização, planejamento e formatação. Pelo menos na vida, pelo menos um dia, deixe eu viver solta, livre e sem amarras.

Já que a quarta cerveja chegou, vou falar um  pouco de onde eu moro. Voltei, fiquei mais de um ano, dei meu sangue, lutei, sonhei, sorri, chorei, chorei, chorei. E para que serviu? Porra, mais uma vez sinto um vazio, um desrespeito, nem mesmo amizade e companheirismo eu colhi. Escrevo na quarta cerveja porque acho interessante na 4ª eu expor, outro dia eu posso reler e ver o que a 4ª latinha fez eu pensar sobre o que no fundo me deixa triste; Mas enfim, torço que na minha cidade as pessoas sejam felizes, mesmo sem a minha amizade e presença (eta autoestima).

Voltando... hoje o dia foi lindo
Estou em paz
e esperando o feriado.

Boa noite.

Joceane

"Creio que quase sempre é preciso um golpe de loucura para se construir um destino."

Marguerite Yourcenar